Mais de 110 participantes lotaram o Centro Profissionalizante, numa demonstração de que os jovens querem realmente discutir e participar. O interessante foi a presença de alguns professores da Escola Dionísio Bentes e D. Pedro I. A professora de geografia do ensino médio, Meire Figuereido, foi uma das incentivadoras da participação dos jovens, pois ela mesma participou na semana passada da Amazônia+20, junto com mais 12 alunos de suas turmas, um evento que discutiu a Amazônia à luz das discussões da Rio+20, que aconteceu em Belém, capital do Estado.
A Conferência Livre teve palestras de Frank Mainart (AJJO e ComVida) sobre o que é a Rio+20, de Patrícia Ferreira (AJJO e ComVida) sobre o que é o Coletivo Jovem e do estudante do ensino médio Gildeson (Escola Dionísio Bentes) que apresentou uma síntese das discussões da Amazônia+20. O coordenador da ComVida, Fidelis Paixão, fez uma contextualização das discussões que envolvem a Rio+20 e a Cúpula dos Povos, dando destaque às causas estruturais que contribuem para o agravamento da crise socioambiental que o planeta enfrenta.
Divididos em 5 Grupos de Trabalho, os participantes formularam e pactuaram as seguintes 22 propostas dos jovens de Rondon do Pará para a Rio+20:
2. Investimento em tecnologia limpa para diminuir a poluição e a utilização de recursos naturais, forçando a indústria a investir em pesquisa de tecnologia limpa;
3. Elaborar mais programas dos governos centrais, regionais e locais de educação ambiental e conscientização da população para mudanças de hábitos e práticas de consumo;
4. Na Amazônia, onde é feita extração mineral, que seja obrigatório o beneficiamento do minério no próprio Estado e na região, impedindo a exportação de matéria-prima;
5. Os governos e agências financiadoras devem investir mais recursos para estimular a criação de bioindústria na Amazônia e no Pará;
6. Assistência a mães estudantes, com a implantação de creches ou espaços de cuidado de crianças em escolas públicas que possibilite mães solteiras, jovens, casadas ou de qualquer idade, a estudarem;
7. Diminuir em 50% os salários dos governantes eleitos, especialmente no Congresso Nacional, para investir esse recurso em educação;
8. Investir em educação uma parte significativa dos recursos arrecadados na Copa do Mundo e nas Olimpíadas;
9. Aumentar a fiscalização dos educadores nas escolas públicas, envolvendo mais a comunidade, para que o compromisso maior seja com o educando e com a educação;
10. Incluir no currículo escolar mais informações focadas em hábitos de consumo e cuidados com o tratamento e reutilização do lixo;
11. Criar mais Escolas Técnicas e Profissionalizantes públicas, especialmente nas regiões de menor poder aquisitivo, para capacitação dos jovens;
12. As escolas e instituições públicas e privadas, incluindo empresas, promoverem mais eventos diversificados de conscientização e informação sobre sustentabilidade, especialmente focando nas “profissões verdes” nas diversas áreas do conhecimento;
13. Que cada cidade identifique sua vocação e identidade e a partir daí trace um plano de investimento em turismo e informação, envolvendo jovens nessas atividades como fonte de geração de renda;
14. Que cada governo local destine recursos para estimular práticas de reciclagem e de atividades ecologicamente corretas que contribuam para geração de renda;
15. Aprovar uma legislação que obrigue os municípios com mais de 10.000 habitantes a terem pelo menos um Centro Cultural onde se desenvolvam atividades culturais e de lazer, tais como música,
teatro, dança, artes-plásticas etc;
16. Tornar as Conferências Juvenis e a formulação de políticas públicas para a juventude como item obrigatório no planejamento das políticas públicas em todos os Municípios;
17. Tornar obrigatório que toda Escola pública tenha um Ginásio de prática das várias modalidades esportivas, e que a educação brasileira seja revista para incluir o esporte como parte do processo educativo e não como um “anexo” como é atualmente;
18. Ampliação e fortalecimentos dos telecentros e infocentros de inclusão digital em todas as comunidades rurais e nos bairros das cidades, incluindo atividades de capacitação para o mercado de trabalho;
19. Formação de profissionais qualificados para ensinarem nos telecentros e infocentros, não apenas monitores, mas profissionais que possam ensinar programação em níveis mais avançados;
20. Melhorar o processo de uso dos laboratórios de informática nas escolas, hoje a maioria não é utilizada ou é mal utilizada pelos alunos, deve-se capacitar os professores para usarem a informática em todas as disciplinas;
21. Aumentar a acessibilidade à internet em todas as cidades e comunidades, especialmente nas regiões mais carentes, com uma internet de qualidade e gratuita, associada a processos de estímulo e capacitação para uso de software livre;
22. As rádios comunitárias e comerciais devem ter programas voltados para a juventude, com o objetivo de contribuir com a formação ética, social e cultural e não programas de baixa qualidade que estimulem o consumismo, esses programas podem ser produzidos pelos Coletivos Jovens das cidades.
3. Elaborar mais programas dos governos centrais, regionais e locais de educação ambiental e conscientização da população para mudanças de hábitos e práticas de consumo;
4. Na Amazônia, onde é feita extração mineral, que seja obrigatório o beneficiamento do minério no próprio Estado e na região, impedindo a exportação de matéria-prima;
5. Os governos e agências financiadoras devem investir mais recursos para estimular a criação de bioindústria na Amazônia e no Pará;
6. Assistência a mães estudantes, com a implantação de creches ou espaços de cuidado de crianças em escolas públicas que possibilite mães solteiras, jovens, casadas ou de qualquer idade, a estudarem;
7. Diminuir em 50% os salários dos governantes eleitos, especialmente no Congresso Nacional, para investir esse recurso em educação;
8. Investir em educação uma parte significativa dos recursos arrecadados na Copa do Mundo e nas Olimpíadas;
9. Aumentar a fiscalização dos educadores nas escolas públicas, envolvendo mais a comunidade, para que o compromisso maior seja com o educando e com a educação;
10. Incluir no currículo escolar mais informações focadas em hábitos de consumo e cuidados com o tratamento e reutilização do lixo;
11. Criar mais Escolas Técnicas e Profissionalizantes públicas, especialmente nas regiões de menor poder aquisitivo, para capacitação dos jovens;
12. As escolas e instituições públicas e privadas, incluindo empresas, promoverem mais eventos diversificados de conscientização e informação sobre sustentabilidade, especialmente focando nas “profissões verdes” nas diversas áreas do conhecimento;
13. Que cada cidade identifique sua vocação e identidade e a partir daí trace um plano de investimento em turismo e informação, envolvendo jovens nessas atividades como fonte de geração de renda;
14. Que cada governo local destine recursos para estimular práticas de reciclagem e de atividades ecologicamente corretas que contribuam para geração de renda;
15. Aprovar uma legislação que obrigue os municípios com mais de 10.000 habitantes a terem pelo menos um Centro Cultural onde se desenvolvam atividades culturais e de lazer, tais como música,
16. Tornar as Conferências Juvenis e a formulação de políticas públicas para a juventude como item obrigatório no planejamento das políticas públicas em todos os Municípios;
17. Tornar obrigatório que toda Escola pública tenha um Ginásio de prática das várias modalidades esportivas, e que a educação brasileira seja revista para incluir o esporte como parte do processo educativo e não como um “anexo” como é atualmente;
18. Ampliação e fortalecimentos dos telecentros e infocentros de inclusão digital em todas as comunidades rurais e nos bairros das cidades, incluindo atividades de capacitação para o mercado de trabalho;
19. Formação de profissionais qualificados para ensinarem nos telecentros e infocentros, não apenas monitores, mas profissionais que possam ensinar programação em níveis mais avançados;
20. Melhorar o processo de uso dos laboratórios de informática nas escolas, hoje a maioria não é utilizada ou é mal utilizada pelos alunos, deve-se capacitar os professores para usarem a informática em todas as disciplinas;
21. Aumentar a acessibilidade à internet em todas as cidades e comunidades, especialmente nas regiões mais carentes, com uma internet de qualidade e gratuita, associada a processos de estímulo e capacitação para uso de software livre;
22. As rádios comunitárias e comerciais devem ter programas voltados para a juventude, com o objetivo de contribuir com a formação ética, social e cultural e não programas de baixa qualidade que estimulem o consumismo, esses programas podem ser produzidos pelos Coletivos Jovens das cidades.
Agora a responsabilidade de representar os jovens e as propostas de nossa cidade está com aqueles que participarão da Rio+20. São 09 vagas que a Rede Carajás de Educadores Ambientais conquistou para os participantes de nossa região junto com a caravana de educadores ambientais paraenses.
Informe-se mais sobre o Coletivo Jovem de Rondon do Pará e participe.