O Coletivo Jovem de Rondon do Pará e a ComVida Ponto de Cultura realizaram dia 06 deste mês a Conferência Livre da Juventude para a Rio+20, mobilizando os jovens de nossa cidade para debaterem e formularem propostas para a Conferência da ONU e os eventos paralelos, como a Cúpula dos Povos e o Enlace das Juventudes, que acontecerão no Rio de Janeiro a partir do dia 13 deste mês.
Mais de 110 participantes lotaram o Centro Profissionalizante, numa demonstração de que os jovens querem realmente discutir e participar. O interessante foi a presença de alguns professores da Escola Dionísio Bentes e D. Pedro I. A professora de geografia do ensino médio, Meire Figuereido, foi uma das incentivadoras da participação dos jovens, pois ela mesma participou na semana passada da Amazônia+20, junto com mais 12 alunos de suas turmas, um evento que discutiu a Amazônia à luz das discussões da Rio+20, que aconteceu em Belém, capital do Estado.
A Conferência Livre teve palestras de Frank Mainart (AJJO e ComVida) sobre o que é a Rio+20, de Patrícia Ferreira (AJJO e ComVida) sobre o que é o Coletivo Jovem e do estudante do ensino médio Gildeson (Escola Dionísio Bentes) que apresentou uma síntese das discussões da Amazônia+20. O coordenador da ComVida, Fidelis Paixão, fez uma contextualização das discussões que envolvem a Rio+20 e a Cúpula dos Povos, dando destaque às causas estruturais que contribuem para o agravamento da crise socioambiental que o planeta enfrenta.
Divididos em 5 Grupos de Trabalho, os participantes formularam e pactuaram as seguintes 22 propostas dos jovens de Rondon do Pará para a Rio+20:
1. Que os Governos Locais, com apoio Federal, implantem com urgência
sistemas de coleta seletiva, acabem com os lixões e criem aterros
sanitários com usinas de reciclagem, mobilizando toda a população a
cuidar do lixo com o máximo de reaproveitamento;
2. Investimento em tecnologia limpa para diminuir a poluição e a utilização de recursos naturais, forçando a indústria a investir em pesquisa de tecnologia limpa;
3. Elaborar mais programas dos governos centrais, regionais e locais de educação ambiental e conscientização da população para mudanças de hábitos e práticas de consumo;
4. Na Amazônia, onde é feita extração mineral, que seja obrigatório o beneficiamento do minério no próprio Estado e na região, impedindo a exportação de matéria-prima;
5. Os governos e agências financiadoras devem investir mais recursos para estimular a criação de bioindústria na Amazônia e no Pará;
6. Assistência a mães estudantes, com a implantação de creches ou espaços de cuidado de crianças em escolas públicas que possibilite mães solteiras, jovens, casadas ou de qualquer idade, a estudarem;
7. Diminuir em 50% os salários dos governantes eleitos, especialmente no Congresso Nacional, para investir esse recurso em educação;
8. Investir em educação uma parte significativa dos recursos arrecadados na Copa do Mundo e nas Olimpíadas;
9. Aumentar a fiscalização dos educadores nas escolas públicas, envolvendo mais a comunidade, para que o compromisso maior seja com o educando e com a educação;
10. Incluir no currículo escolar mais informações focadas em hábitos de consumo e cuidados com o tratamento e reutilização do lixo;
11. Criar mais Escolas Técnicas e Profissionalizantes públicas, especialmente nas regiões de menor poder aquisitivo, para capacitação dos jovens;
12. As escolas e instituições públicas e privadas, incluindo empresas, promoverem mais eventos diversificados de conscientização e informação sobre sustentabilidade, especialmente focando nas “profissões verdes” nas diversas áreas do conhecimento;
13. Que cada cidade identifique sua vocação e identidade e a partir daí trace um plano de investimento em turismo e informação, envolvendo jovens nessas atividades como fonte de geração de renda;
14. Que cada governo local destine recursos para estimular práticas de reciclagem e de atividades ecologicamente corretas que contribuam para geração de renda;
15. Aprovar uma legislação que obrigue os municípios com mais de 10.000 habitantes a terem pelo menos um Centro Cultural onde se desenvolvam atividades culturais e de lazer, tais como música, teatro, dança, artes-plásticas etc;
16. Tornar as Conferências Juvenis e a formulação de políticas públicas para a juventude como item obrigatório no planejamento das políticas públicas em todos os Municípios;
17. Tornar obrigatório que toda Escola pública tenha um Ginásio de prática das várias modalidades esportivas, e que a educação brasileira seja revista para incluir o esporte como parte do processo educativo e não como um “anexo” como é atualmente;
18. Ampliação e fortalecimentos dos telecentros e infocentros de inclusão digital em todas as comunidades rurais e nos bairros das cidades, incluindo atividades de capacitação para o mercado de trabalho;
19. Formação de profissionais qualificados para ensinarem nos telecentros e infocentros, não apenas monitores, mas profissionais que possam ensinar programação em níveis mais avançados;
20. Melhorar o processo de uso dos laboratórios de informática nas escolas, hoje a maioria não é utilizada ou é mal utilizada pelos alunos, deve-se capacitar os professores para usarem a informática em todas as disciplinas;
21. Aumentar a acessibilidade à internet em todas as cidades e comunidades, especialmente nas regiões mais carentes, com uma internet de qualidade e gratuita, associada a processos de estímulo e capacitação para uso de software livre;
22. As rádios comunitárias e comerciais devem ter programas voltados para a juventude, com o objetivo de contribuir com a formação ética, social e cultural e não programas de baixa qualidade que estimulem o consumismo, esses programas podem ser produzidos pelos Coletivos Jovens das cidades.
3. Elaborar mais programas dos governos centrais, regionais e locais de educação ambiental e conscientização da população para mudanças de hábitos e práticas de consumo;
4. Na Amazônia, onde é feita extração mineral, que seja obrigatório o beneficiamento do minério no próprio Estado e na região, impedindo a exportação de matéria-prima;
5. Os governos e agências financiadoras devem investir mais recursos para estimular a criação de bioindústria na Amazônia e no Pará;
6. Assistência a mães estudantes, com a implantação de creches ou espaços de cuidado de crianças em escolas públicas que possibilite mães solteiras, jovens, casadas ou de qualquer idade, a estudarem;
7. Diminuir em 50% os salários dos governantes eleitos, especialmente no Congresso Nacional, para investir esse recurso em educação;
8. Investir em educação uma parte significativa dos recursos arrecadados na Copa do Mundo e nas Olimpíadas;
9. Aumentar a fiscalização dos educadores nas escolas públicas, envolvendo mais a comunidade, para que o compromisso maior seja com o educando e com a educação;
10. Incluir no currículo escolar mais informações focadas em hábitos de consumo e cuidados com o tratamento e reutilização do lixo;
11. Criar mais Escolas Técnicas e Profissionalizantes públicas, especialmente nas regiões de menor poder aquisitivo, para capacitação dos jovens;
12. As escolas e instituições públicas e privadas, incluindo empresas, promoverem mais eventos diversificados de conscientização e informação sobre sustentabilidade, especialmente focando nas “profissões verdes” nas diversas áreas do conhecimento;
13. Que cada cidade identifique sua vocação e identidade e a partir daí trace um plano de investimento em turismo e informação, envolvendo jovens nessas atividades como fonte de geração de renda;
14. Que cada governo local destine recursos para estimular práticas de reciclagem e de atividades ecologicamente corretas que contribuam para geração de renda;
15. Aprovar uma legislação que obrigue os municípios com mais de 10.000 habitantes a terem pelo menos um Centro Cultural onde se desenvolvam atividades culturais e de lazer, tais como música, teatro, dança, artes-plásticas etc;
16. Tornar as Conferências Juvenis e a formulação de políticas públicas para a juventude como item obrigatório no planejamento das políticas públicas em todos os Municípios;
17. Tornar obrigatório que toda Escola pública tenha um Ginásio de prática das várias modalidades esportivas, e que a educação brasileira seja revista para incluir o esporte como parte do processo educativo e não como um “anexo” como é atualmente;
18. Ampliação e fortalecimentos dos telecentros e infocentros de inclusão digital em todas as comunidades rurais e nos bairros das cidades, incluindo atividades de capacitação para o mercado de trabalho;
19. Formação de profissionais qualificados para ensinarem nos telecentros e infocentros, não apenas monitores, mas profissionais que possam ensinar programação em níveis mais avançados;
20. Melhorar o processo de uso dos laboratórios de informática nas escolas, hoje a maioria não é utilizada ou é mal utilizada pelos alunos, deve-se capacitar os professores para usarem a informática em todas as disciplinas;
21. Aumentar a acessibilidade à internet em todas as cidades e comunidades, especialmente nas regiões mais carentes, com uma internet de qualidade e gratuita, associada a processos de estímulo e capacitação para uso de software livre;
22. As rádios comunitárias e comerciais devem ter programas voltados para a juventude, com o objetivo de contribuir com a formação ética, social e cultural e não programas de baixa qualidade que estimulem o consumismo, esses programas podem ser produzidos pelos Coletivos Jovens das cidades.
Participaram da Conferência as seguintes organizações: AJJO - Ajunta Jovem do Ministério Ágape da Restauração, ComVida Ponto de Cultura, Ordem Demolay, Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Dionísio Bentes de Carvalho, Grupo Escoteiro Xavante, Rede Carajás de Educadores Ambientais, Grupo Escoteiro Gavião e Escola Municipal de Ensino Fundamental D. Pedro I.
Agora a responsabilidade de representar os jovens e as propostas de nossa cidade está com aqueles que participarão da Rio+20. São 09 vagas que a Rede Carajás de Educadores Ambientais conquistou para os participantes de nossa região junto com a caravana de educadores ambientais paraenses.
Informe-se mais sobre o Coletivo Jovem de Rondon do Pará e participe.
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