sábado, 26 de abril de 2008

TAPAUÁ É MAIS EMBAIXO

José R. Bessa Freire – 20/04/2008

Dona Lourdes Normando dava aula particular em sua casa, no Beco da Indústria, bairro de Aparecida, Manaus. Às sextas-feiras, dia desabatina, ela sapecava bolos de palmatória em quem errava a tabuada. Um dia, em 1955, na prova oral de geografia, perguntou: - "Seu Bessa-Freire, qual o rio que banha a cidade de Tapauá?". Era a primeira vez que eu ouvia falar em Tapauá nos meus sete anos de vida. Arrisquei: - "Rio Juruá". Rimava. Mas não era a solução. Ela, então, me fez copiar duzentas vezes a frase: "Tapuá fica no rio Purus". Fiquei com calos no dedo, mas nunca mais esqueci.

Lembrei do método de ensino da dona Lourdes nessa semana, quando li as declarações a O Globo do Comandante Militar da Amazônia, General Augusto Heleno. Ele aloprou. Criticou duramente o Governo, dizendo que a terra indígena RaposaSerra do Sol, em Roraima, demarcada por FHC em 1998 e homologada por Lula em 2005, constitui uma ameaça à soberania nacional, que "dar terras" aos índios em faixa de fronteira é uma ameaça à integridade nacional e blá-blá-blá, blé-blé-blé.

Foi apoiado pelo coronel Jarbas Passarinho, ex-ministro da Educação da ditadura militar, que na época, defendeu os acordos MEC/USAID, favoráveis à intervenção norte-americana na universidade brasileira. Mas agora, quando se trata de terra indígena, Passarinho vira 'nacionalista', fica macho pacas, e diz que Raposa Serra do Sol é uma "fronteira viva", ocupada por fazendas produtivas, que sua demarcação ameaça a integridade nacional e bli-bli-bli, blo-blo-bló.

O chefe do Estado Maior do Leste, general Mário Madureira, vê fantasmas e com eles o risco de os índios solicitarem a separação dessas terras do Brasil, como em Kosovo, e blo-blo-bló. O Clube da Aeronáutica publicou comunicado, subversivo e insolente, intitulado "Não recue, general Heleno", onde lhe manifestou seu apoio "até às últimas conseqüências" e mandou recado a Lula: "Não se atreva, presidente, a tentar negar o sagrado dever de defender a soberania e a integridade do Estado brasileiro". E blu-blu-blu.

No plano político, a oposição aproveitou. O presidente nacional do DEM (vixe, vixe!), deputado Rodrigo Maia, o 'porquinho', divulgou nota. Nela diz que seu partido, órfão da ditadura militar, é contra a demarcação e blá-blá-blá,ble-blé-blé, bli-bli-bli. O líder do PSDB, Arthur Neto, mais discreto, discordou que um militar da ativa fizesse pronunciamento de caráter político, o que é um gesto de insubordinação, mas concordou com o conteúdo do discurso.

Até o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) cometeu um artigo, no qual escreve que "a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol foi um erro geopolítico do Estado brasileiro". Jura que "chegamos ao paroxismo de tuxauas barrarem a circulação de generais do Exército em faixa de fronteira". Termina, elogiando os bandeirantes, o esquadrão da morte anti-indígena e bló-bló-bló,blu-blu-blu. Os mortos da guerrilha do Araguaia tremeram em seus túmulos: "Foi para isso que morremos?".

O próprio Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão inusitada, suspendeu a operação de retirada dos grileiros, ocupantes ilegais das terras indígenas, que resistem, armados, a uma ordem judicial. A partir daí, O Globo lançou campanha histérica de desinformação, berrando em manchetes que os índios querem decepar o Brasil. O editorial "Sandice Indígena" pontificou que "dar aos índios aquelas extensões de terras" é injustificável, porque significa a "desestabilização da agricultura local".

Todos esses "defensores da Pátria" falam em "dar terras", mas ninguém "deu terras" aos índios. A Constituição apenas reconheceu o direito de os índios usufruírem os territórios que ocupam milenarmente e que são propriedade da União. Eu disse: DA UNIÃO. Os índios não podem vender as terras, nem podem dá-las como garantia para uma transação comercial, porque elas não lhes pertencem, são propriedades da União, quer dizer, de todos nós. Um fazendeiro, sim, pode vender suas terras a estrangeiros e impedir a entrada do exército, porque afinal a propriedade privada é sua. Os índios não. Acontece que as oligarquias, aves de rapina, acham que o que é público lhes pertence, interpretam que podem se apropriar dos espaços públicos.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, desmenti Aldo Rebelo. Nenhum general – imagina! - pode ser impedido de exercer suas funções constitucionais em terras indígenas, porque elas pertencem ao Brasil. Falei que já existem bases militares dentro de todas as terras indígenas de faixa defronteira, que muitos índios servem o Exército como soldados, que apesar dos jarbas e dos passarinhos, os índios se sentem também brasileiros. Contei que assisti jogo da Copa do Mundo numa maloca indígena, em tv alimentada por bateria de carro, e que os índios vibravam com os gols da nossa seleção.

- Como é que algumas centenas de índios, que amam o Brasil, armados de arco e flecha, podem ameaçar a soberania nacional? – perguntei ao radialista. Ele retrucou que alguns militares achavam que potências estrangeiras podiam manipular os índios (os fazendeiros não). Ponderei que, nesse caso, – hipotético - os militares deviam concentrar seu fogo contra essas potências - hipotéticas - e não contra índios indefesos, de carne e osso, e que, para isso, eu confiava nas Forças Armadas, que nos deu Rondon, corajoso, sensível e inteligente, defensor dos índios. Não existe nenhum argumento consistente que justifique expulsar os índios de suas terras. Por isso, o blá-blé-bli-bló -blu não se sustenta.

Por trás dessa orquestração, o que existe mesmo é a defesa de interesses particulares e não nacionais. Estão tentando confundir a opinião pública para justificar a usurpação de terras. Exigir que terras indígenas sejam – aí sim –"dadas" a fazendeiros significa privatizá-las, ou seja, entregar a alguns indivíduos as terras que nos pertencem. Guardiões das terras da União, os índios constituem uma garantia da soberania nacional, da biodiversidade e da sociodiversidade. Por que o usufruto pelos índios de terras que ocupam milenarmente ameaçariam a soberania nacional, e não assim a propriedade privada de fazendeiros, que inclusive possuem armas e poder de fogo?

Não foi FHC nem Lula que "deram" terras aos índios. Foi a Constituição de 1988 que reconheceu os direitos indígenas sobre as terras da União. Não é uma política de governo, é uma política de Estado. Rebelar-se contra isso é afrontar a lei maior do país. A lei existe para ser respeitada por todos, do contrário, vira bang-bang, faroeste, como aliás já está acontecendo em Roraima. Quatro arrozeiros se armam e desobedecem uma decisão que cumpriu todos os requisitos legais, num ato jurídico perfeito. O STF, ao recuar, estimula os grupos que reagem com violência contra a lei, quando ela fere seus interesses. Quem gritar mais alto, leva?

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que chamou o general Heleno na catraca, declarou: "a questão está superada". Superada é uma ova! Precisamos berrar a plenos pulmões que o que estão dizendo não é verdade: Tapauá não fica no Juruá. Não sepode desinformar, impunemente, as pessoas.

Proponho aplicar, sem a palmatória, o método da dona Lourdes, obrigando todos aqueles que confundem a opinião pública a escrever mil vezes a frase: "as terras indígenas pertencem à União e não ferem a soberania nacional, as terras indígenas pertencem à União e não ferem a soberania nacional". Criarão calos nos dedos, mas ficarão convencidos, se agem de boa-fé, daquilo que nós já sabemos: que Tapauá é mais embaixo.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

COMVIDA Na Expedição do Redescobrimento do Brasil

Para conhecer e se fazer conhecer o Brasil que poucos brasileiros conhecem...

A COMVIDA esteve presente no Encontro Norte da Expedição do Redescobrimento do Brasil, nos dias 09 e 10 de abril em Belém do Pará. Este encontro é uma ação do "Brasil Memória em Rede", projeto do Museu da Pessoa, que visa montar uma rede nacional de memória social. O objetivo da Expedição é propiciar a troca de experiências entre as iniciativas de memória de todo o país, promovendo, para isso, encontros, círculos de histórias e sistematização de metodologias.
A Expedição do Redescobrimento do Brasil Por meio da aproximação destas iniciativas, busca também dar maior visibilidade às suas ações, contribuindo para o fortalecimento, preservação e valorização de grupos sociais, culturas e comunidades, fomentando o diálogo entre produtores, articuladores e usuários de conteúdos de memória que democratizam o uso e a prática da memória histórica do país.

A programação foi dinâmica, prazerosa e propiciou aprendizado e partilha. Entramos em contato com a história de vida uns dos outros, podendo assim, enxergar-nos através da história de vidas dos participantes bem como a história de suas instituições. Foi tempo de pensar e repensar: “Como registrar a memória e a história de vida das pessoas?”.

Os participantes comprometeram-se em entrar na rede e fortalecer em seus municípios ações de registro de memória.
O Ponto de Cultura COMVIDA, tendo à frente a monitora de educomunicação Marcilene Almeida, já começou suas atividades de fomento da "memória' para redescobrir Rondon do Pará e apresentá-la ao mundo. Dia 16 de abril, Dia Internacional de Histórias de Vida, desenvolvemos uma ação junto aos alunos do curso Jovens Agentes Ambientais. Na tarde de quarta-feira fizemos um apresentação do tema, como também do Museu da Pessoa, em um segundo momento 03 grupos construíram suas histórias de vida utilizando recortes de jornais e revistas, gravuras, etc. Os alunos, individualmente, contaram suas histórias de vida em seus grupos. O grupo escolheu um integrante para partilhar com todos as semelhanças e diferenças de suas histórias. Após essa apresentação foi aberto o espaço para que quem desejasse, apresentasse sua história de vida para a turma. Os alunos foram unânimes em dizer que o registro da memória e a partilha das histórias de vida são importantes para construirmos nossa própria história e 4 alunos se prontificaram em voluntariamente participarem das ações promovidas pela COMVIDA sobre essa temática.



Na partilha do dia-a-dia

Pequenas coisas

Gestos singelos

Cotidiano

Supresas... vivência... experiência

Histórias a contar

Descobertas...

... Jovens... futuro e memória.

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quinta-feira, 17 de abril de 2008

RONDON DO PARÁ CONSOLIDA DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

Rondon do Pará é o 12º entre os 143 Municípios do Estado a pactuarem com o Governo do Estado a descentralização da gestão ambiental. A partir de agora o Município está apto a licenciar e fiscalizar até 44 tipos de empreendimentos com impacto ambiental local. O Convênio entre a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo (SECMA) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) foi assinado no sábado, 12 de abril, com a presença do secretário estadual, Walmir Ortega, durante o Seminário “Reflorestamento e Alternativas para o Desenvolvimento Sustentável da Região BR-222”.

O processo de consolidação do sistema municipal do meio ambiente se iniciou em 2004 quando o Município conveniou com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) visando executar o “Projeto de fortalecimento da gestão ambiental municipal”. Com essa iniciativa, somada à realização da Agenda 21 Local, também com apoio do MMA/FNMA, Rondon do Pará pretende se tornar numa referência na mobilização dos diversos setores locais por novo modelo de desenvolvimento sustentável, rompendo ao ciclo da exploração irracional dos recursos naturais e concentração das riquezas.

A SECMA, instalada em abril 2006 tem realizado atividades de educação ambiental na comunidade, qualificado a equipe técnica responsável pela gestão ambiental e está cadastrando os empreendimentos passíveis do licenciamento ambiental. No início de 2008 os instrumentos jurídicos ambientais municipais foram reavaliados, com a reelaboração da Lei Ambiental Municipal e elaboração da Lei de Taxas Ambientais Municipais, ambas adequadas às dinâmicas e características locais e regionais, um passo importante para tornar viável a execução dos futuros licenciamentos. O desafio agora é realizar o Plano Municipal de Intervenção em Áreas Alteradas, o que acontecerá com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER).

No momento, a equipe da SECMA está elaborando os Termos de Referência que irão orientar o licenciamento dos empreendimentos, facilitando o procedimento e tornando transparente o procedimento. O Município deverá licenciar atividades como: beneficiamento, moagem, torrefação e produção de alimentos e produtos afins; carvoaria (com até 30 fornos); extração de minerais de classe II; fabricação artesanal de produtos farmacêuticos e de perfumaria; gráfica; laticínio; movelaria, carpintaria, tornearia; olaria; panificadora e padaria; piscicultura; serralheria, vidraçaria; bares com aparelhagem de som, casas noturnas; depósito e/ou venda de produtos agropecuários; estância de comércio de madeiras e afins; ferro-velho, sucatas, metais; marmoraria; posto de gasolina (com até 5 bombas); venda e troca de lubrificantes e derivados de petróleo; abate de animais; dedetização, desinfecção, desratização; depósito de gás; lava-jato; limpa-fossa; oficina, auto-elétrica e retífica de bicicletas, motos e automóveis; entre outros tipos de empreendimentos.

A participação popular na gestão ambiental se dá através do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CONSEMA) e do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, espaços que estão sendo reestruturados e fortalecidos, com o envolvimento das organizações da sociedade civil local. Dessa forma, o Município passa a integrar de forma plena o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).


SECMA – Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Rondon do Pará
Fidelis Paixão – secretário Municipal
Rua Duque de Caxias, 38 – Centro – Rondon do Pará – PA
Fone/fax: (94) 3326 3958 ou 4141
E-mail: agenda21rondon@yahoo.com.br

quinta-feira, 10 de abril de 2008

RONDON DO PARÁ CONSOLIDA DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

Rondon do Pará inicia pactuação com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) visando a descentralização da gestão ambiental, de modo que o próprio Município possa assumir o licenciamento e a fiscalização dos empreendimentos de impacto ambiental local. Neste sábado, 12 de abril, o Secretário Estadual de Meio Ambiente, Walmir Ortega, estará no Município participando do Seminário “Reflorestamento e Alternativas para o Desenvolvimento Sustentável da Região BR-222”.

O processo de consolidação do sistema municipal do meio ambiente se iniciou em 2004 quando o Município conveniou com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) através do Edital 05/2003 que previa o fortalecimento da gestão ambiental nos Municípios da Amazônia Legal. A partir daí o Subprograma de Políticas de Recursos Naturais (SPRN) e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) têm instrumentalizado o Município para efetivação plena da gestão ambiental local. A Agenda 21 Local foi realizada em conjunto com as ações da gestão ambiental, consolidando o perfil socioambiental de sua ações, buscando inserir uma dinâmica sustentável às atividades econômicas que geraram degradação ambiental e conflitos agrários na história do Município e da região.

A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo (SECMA), criada através de instrumento legal, foi instalada em abril 2006 e a partir dai se iniciaram as atividades de educação ambiental na comunidade, qualificação da equipe técnica e cadastramento de empreendimentos. No início de 2008 os instrumentos jurídicos ambientais municipais foram reavaliados, com a reelaboração da Lei Ambiental Municipal e elaboração da Lei de Taxas Ambientais Municipais, ambas adequadas às dinâmicas e características locais e regionais, um passo importante para tornar viável a execução dos futuros licenciamentos.

Através de concurso público o Município também consolidou a equipe técnica do órgão gestor da política ambiental, ampliou as parcerias com outras instituições, tais como a Secretaria de Agricultura e Pecuária (SEMAP) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) que estão integrando a equipe responsável pela elaboração do Plano Municipal de Intervenção em Áreas Alteradas. A equipe agora está trabalhando na elaboração dos Termos de Referência que irão orientar o licenciamento dos empreendimentos.

Outros instrumentos importantes são aqueles que consolidam a participação popular na gestão ambiental, que se deram através da reinstalação, com efetivo funcionamento e ampliação na composição do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CONSEMA) e do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, que já está recebendo recursos financeiros decorrentes de Termo de Ajustamento de Conduta promovido entre o Ministério Público e empreendedores locais do ramo de extrativismo mineral de classe II.

Pego de surpreso ao ser incluído na lista dos 36 municípios que mais desmatam a Amazônia, Rondon do Pará está se juntando aos demais Municípios da BR-222 (Dom Eliseu, Bom Jesus do Tocantins, Abel Figueiredo e Ulianópolis) com o propósito estratégico de se tornarem uma referência na mobilização por um novo modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia. Com a participação da sociedade em geral, do setor produtivo e do Poder Público Municipal, os Municípios estão se preparando para pactuar ações concretas com os Governos Federal, Estadual e instituições de fomento, para reverter o quadro de degradação ambiental e gerar um ambiente favorável aos negócios de base florestal, pecuária e agrícola, vocações econômicas da região, considerada como área de ocupação consolidada na Amazônia.

O SeminárioReflorestamento e Alternativas para o Desenvolvimento Sustentável da Região BR-222”, que acontecerá dia 12 de abril em Rondon do Pará, tem como objetivo aprofundar as discussões e consolidar o processo de pactuação entre os Municípios para a construção de uma “Agenda Município Verde”, com alternativas viáveis que propiciem o desenvolvimento local com a preservação ambiental. Organizado pela SECMA - Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Rondon do Pará e pelo CIDES - Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável dos Municípios da BR-222, o seminário conta com o apoio do Governo Federal (MMA - Ministério do Meio Ambiente), do Governo do Estado (SEMA - Secretaria Estadual do Meio Ambiente e SEIR – Secretaria Estadual de Integração Regional) e das Prefeituras Municipais.

PROGRAMAÇÃO:

Mesa I – 9:30hs
Dr. Walmir Ortega – Secretário Estadual do Meio Ambiente (SEMA)
Dr. José Heder Benatti – Presidente do Instituto de Terras do Pará (ITERPA)
Dr. Marcos Pellegrini – Ministério do Meio Ambiente / Departamento de Políticas Florestais
Edílson Oliveira – Presidente do CIDES e Prefeito de Rondon do Pará
Representantes do Setor Produtivo e da Sociedade Civil Regional
Coordenação: Fidelis Paixão (Secretário Municipal de Meio Ambiente de Rondon do Pará)

Mesa II – 14:00hs
IDEFLOR – Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará
SIPAM – Serviço de Proteção da Amazônia
Companhia Vale do Rio Doce – “Vale Florestar”
CPP – Centro de Pesquisa do Paricá
EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
EMBRAPA Amazônia Oriental
AMAT – Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (Júlio Braga Moreira)
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia (José Raimundo de Souza)
Representantes do Setor Produtivo e da Sociedade Civil Regional
Coordenação: Itamar Silva (Secretário executivo do CIDES)

Melhores informações:
SECMA – Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Rondon do Pará
CIDES – Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável dos Municípios da BR-222
Rua Duque de Caxias, 38 – Centro – Rondon do Pará – PA
Fone/fax: (94) 3326 3958 ou 4141
E-mail: agenda21rondon@yahoo.com.br ou consorciobr222@hotmail.com